Os antigos egípcios amavam fragrâncias. Associavam as fragrâncias com os deuses e reconheciam o seu efeito positivo sobre a saúde e bem estar. Perfumes eram geralmente aplicados como pomadas à base de óleo, e havia várias receitas e representações de preparação do perfume nos templos de todo o Egito.
O deus do perfume, Nefertum, era também um deus da cura que se dizia ter aliviado o sofrimento do envelhecimento do deus Sol – Ra com um buquê de sagrado lótus. Ele poderia ser descrito como o primeiro aromaterapeuta do mundo!
O Egito foi o líder mundial na criação de perfumes e estava intimamente associado com o comércio de perfumes internacional. Quando Júlio César assumiu o controle do Egito, ele demonstrou esse fato ao povo romano, jogando garrafas de preciosos perfumes para a multidão durante seu retorno triunfal a Roma.
Os perfumes mais valorizados do mundo antigo se originavam do Egito. Destes, sem dúvida, os mais populares eram Susinum (um perfume baseado em lírio, mirra, canela), Cyprinum (com base de henna, cardamomo, canela, mirra e abrótano) e Mendesian (mirra e cássia com gomas e resinas variados). Mendesian deu o nome após à antiga cidade de Mendes, e, embora o perfume fosse produzido em outros locais em uma data posterior, a melhor variedade ainda pensava-se ser produzido em Mendes.
Eles também amavam Stakte, um perfume com aroma bastante forte de mirra, Rhondinium (baseado no cheiro altamente popular de rosa) e um perfume conhecido simplesmente como “o egípcio”, que parece ter sido baseado em canela e mirra com vinho doce. Perfumes foram geralmente armazenado em garrafas de belas alabastro, mas também há alguma evidência de que as garrafas de vidro azul pode também ter sido utilizado.
Stakte, Susinum, Cyprinum, o Mendesian. Naquela época, esses nomes ressoavam com o impacto do Ópio ou Chanel nº 5. E por um bom motivo: além e durante os primeiros séculos da Era Cristã, o Egito foi um prestigiado centro de uma indústria de perfume internacional. Embora perfumes fossem criados e comercializados em massa em outras partes do mundo antigo, era o Egito, o mais renomado e identificado com o comércio internacional perfume. Egito foi tão identificado com perfume que durante triunfos romanos de Júlio César, frascos de perfume eram atiradas à multidão para demonstrar seu domínio sobre o Egito
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